Intercâmbio : estudo e trabalho
Destinos como Canadá, Irlanda e Dubai são receptivos para receber brasileiros no mercado de trabalho
Muitos brasileiros sonham em poder ter uma experiência de vida no exterior. No entanto, para a maioria dos intercambistas, o ideal é conciliar estudo e trabalho, para poder garantir o tempo de estadia no país. De acordo com uma pesquisa realizada pela Belta, o programa ficou em 2º lugar entre os modelos mais procurados em 2017. Na CI Intercâmbio e Viagem o programa Trabalhar e Estudar teve um crescimento de 150% no ano passado. “Canadá, Irlanda e Dubai estão entre os países que melhor recebem os brasileiros”, informa Ana Flora Bestetti, Supervisora da Região Sul da CI.
Separamos seis destinos que são receptivos com a mão de obra brasileira para ajudar o futuro intercambista a entender de forma prática como é o processo para trabalhar e estudar no exterior.
CANADÁ
– Tempo mínimo do programa: 6 meses;
– Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso profissionalizante (oferecidos em Colleges Público ou Privado), graduação e pós graduação;
– É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante os breaks;
– Visto de estudante – emissão no Brasil.
Dica: Os Colleges são instituições de ensino que oferecem cursos técnicos e tecnólogos com o objetivo de preparar o aluno direto para o mercado de trabalho. Nos Colleges Privados existe a opção de cursos CO-OP, em que o estudante garante o estágio na área de estudo, que pode ser remunerado ou não.
IRLANDA
– Tempo mínimo do programa: 25 semanas;
– Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas, graduação e pós graduação;
– É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias;
– Visto de estudante – emissão após a chegada na Irlanda.
Dica: Uma dica importante é agendar o quanto antes a entrevista no escritório da imigração. Se tiver com toda a documentação certa, pode marcar até aqui pelo Brasil, agilizando o processo na Irlanda.
NOVA ZELÂNDIA
– Tempo mínimo do programa: 14 semanas;
– Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas e profissionalizantes;
– É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias;
– Visto de estudante – emissão no Brasil.
Dica: Na Nova Zelândia o ensino é progressivo. O estudante não pode fazer um curso de idioma e estender para outro de idiomas. Essa é uma oportunidade para aperfeiçoar o inglês e ainda buscar uma outra qualificação.
AUSTRÁLIA
– Tempo mínimo do programa: 14 semanas;
– Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas e profissionalizantes;
– É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias;
– Visto de estudante – emissão no Brasil.
Dica: O mais indicado para emissão do visto australiano é através de um despachante, que são especializados no processo e documentações solicitadas pelo Departamento de Imigração. Por exemplo, a CI conta com a CI Vistos, que o estudante poderá contratar para emissão.
DUBAI
– Tempo mínimo do programa: 12 semanas;
– Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas, graduação e pós graduação;
– Não há limite de horas para o trabalho;
– Visto de estudante – emissão pela própria escola.
Dica: O visto para entrar no destino é emitido pela própria escola em que o estudante está matriculado, apenas com o passaporte e uma foto 3×4. Ainda é possível estender o curso por mais 6 meses. Passando esse período o intercambista precisa retornar para o Brasil e passar pela imigração de novo.
MALTA
– Tempo mínimo do programa: 12 semanas;
– Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais;
– Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas;
– É permitido trabalhar até 20 horas semanais;
– Visto de estudante – emissão em Malta.
Dica: Só é permitido trabalhar após o 91º dia, ou seja, nos três primeiros meses o brasileiro só vai estudar. É nesse período que ele deve buscar mudar o visto de turista para estudante, preparar toda documentação e conseguir a carta do empregador para dar entrada na imigração e solicitar o work permit, para agilizar o processo para trabalhar em Malta.
A experiência de trabalhar e estudar no exterior vai além de aprender um novo idioma e ter uma boa remuneração, é uma oportunidade para investir em um crescimento pessoal e profissional.