Indústria têxtil e de confecção
Resultado do Caged indicou quedas também no acumulado do ano
A indústria têxtil e de confecção registrou fechamento expressivo de vagas no mês de agosto desse ano, conforme apontou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgado na sexta-feira (21.09.18).
O saldo negativo apresentado por esse setor foi de cerca de 2.738 vagas no mês, devolvendo o resultado positivo de agosto do ano anterior, quando foram criados 2.577 postos de trabalho.
Para a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o resultado negativo do período acende uma luz de alerta, pois se soma a outros indicadores econômicos com viés de baixa no período, como o varejo de vestuário e a produção.
Até junho deste ano, o desempenho do varejo recuou 3,5% (dados IBGE). A produção têxtil e de vestuário cedeu -0,9% e -3,8%, respectivamente.
Nos oito primeiros meses de 2018, quando foram fechados 1.914 postos de trabalho, o setor registrou a segunda queda mais expressiva da indústria de transformação, perdendo apenas para a indústria do papel, papelão, editorial e gráfica, que enxugou 2.227 empregos no período.
Em 12 meses, a perda de vagas é ainda mais acentuada, ficando em 24.430 vagas empregos fechados.