Porto Alegre Réveillon 2019 : sonho ou realidade

Porto Alegre sem Réveillon ?

Novamente ?
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A prefeitura de Nelson Marchezan do PSDB que não gosta de apoiar e promover festas populares parece sair do amorfismo na tentativa de retomar a festa da virada de ano em Porto Alegre. Desde a entrada dos tucanos na gestão da Capital gaúcha, eventos como Réveillon e Carnaval foram esquecidos ou rejeitados. Nestas datas, o prefeito tem optado por viajar para fora do Estado e até país, esquecendo que é um gestor público, eleito para governar a cidade. O até então tradicional Réveillon no Gasômetro deixou nos últimos anos um vazio e silêncio na orla do Guaíba na virada de ano.

Para o Réveillon 2019 a Prefeitura busca tardiamente patrocinadores para bancar uma provável festa para 200 mil pessoas na nova orla do Guaíba. Mas, indícios indicam que a festa da virada de ano na Capital gaúcha durante a gestão de Nelson Marchezan é um sonho. A prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura está passiva na captação de ‘investidores’ esperando contatos de interessados. Falta planejamento, um projeto definido, transparente, apresentado à comunidade e para empresas. Parece que a tentativa é mais um fracasso da atual gestão. Um evento com este porte é planejado com antecedência. Em Salvador, por exemplo, a programação de Réveillon 2019 foi anunciada no mês de setembro em coletiva de imprensa. O amorfismo em relação aos eventos populares é uma característica profunda da atual gestão, que prima por ‘mi-mi-mi’ e lamúrias, focando apenas em ações e projetos que personificam perseguições aos funcionários públicos municipais por concurso, aumento de impostos e desmonte dos serviços públicos.

Para o porto-alegrense fica a esperança do investimento de terceiros, pois a prefeitura se limita apenas a ceder o local. A falta de um evento popular numa metrópole com 1,5 milhão de habitantes é um descaso com o turismo e cidadãos. Um retrocesso de uma gestão fracassada, que incrivelmente conta com apoio de empresários e vereadores. Porto Alegre merece muito mais. São dois anos de abandono.