Rio de Janeiro Réveillon 2016 – Queima de fogos em Copacabana é vista por 2 milhões de pessoas

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Dois milhões de pessoas lotaram as ruas e orla da Praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, para a virada de ano. Elas assistiram a 16 minutos de queima de fogos de artifício, iluminando o céu com várias cores. As luzes foram acompanhadas por trilha sonora com referência às Olimpíadas, um dos símbolos da festa, que também homenageou os 100 anos do samba, completados em 2016. Um dos pontos altos foi a música Carruagem de Fogo, conhecida por ser o hino dos maratonistas, tocada em ritmo de funk, no meio da queima de 24 toneladas de fogos. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão no segundo semestre de 2016, no Rio.

Para as comemorações e a contagem regressiva, dois palcos foram instalados pela prefeitura, e neles se revezaram artistas como Jorge Ben Jor, Zeca Pagodinho e Diogo Nogueira. A Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, campeã do carnaval de 2015, também se apresentou, e a contagem regressiva foi no palco principal, em um telão com 65 metros e projeções em luzes LED.

A festa foi tão boa que muita gente amanheceu o dia na praia, com centenas de famílias acampadas ou simplesmente dormindo nas areias, como Jaciara Diniz Miranda, que estava com mãe, filha e a família da vizinha. “A gente ia para casa, para depois voltar para cá para ir à praia hoje. Resolvemos ficar de vez”, contou ela. Não é a primeira vez que a família da atendente de loja encara essa aventura. “A gente mora longe”, alega.

De longe também veio o colombiano Juan Adjikra, com a família. Ele chegou de avião em Campinas (SP), na quinta-feira (31.12.15), às 17h, alugou um carro com a mulher e a filha para chegar ao Rio. Hoje, ao acordar nas areias de Copacabana, disse que tudo valeu a pena. “Gostamos muito, o brasileiro é um povo muito amável e a queima de fogos foi um espetáculo. Assistimos e gostamos muito, foi muito legal, vamos voltar”, afirmou Juan, que faz na sexta-feira (1º.01.16) o caminho de volta para casa.

Para quem teve a primeira experiência com a queima de fogos mais aguardada do país, a festa não deixou a desejar. “Foi lindo, foi emocionante, aproveitei tudo que podia aproveitar. Tirei minhas selfies (fotos), pulei as sete ondinhas, entrei no mar, tenho certeza que vai ser um ano de muitas e boas energias, porque a emoção que eu senti em Copacabana vai trazer energia positiva para 2016”, disse a jornalista Jaqueline Vianna, que veio de Vitória, no Espírito Santo.

Durante a noite, foram feitos 740 atendimentos pelos cinco postos de saúde espalhados na orla – a maioria dos casos por excesso de bebidas alcoólicas e cortes. No total, 46 pessoas precisaram ser removidas para hospitais. Cerca de 220 profissionais estavam de plantão, dos quais 90 médicos.

Operações de ordem pública, que se estenderam pela madrugada, apreenderam, com vendedores ambulantes não autorizados, mais de 5,9 mil bebidas diversas, 88 quilos de alimentos perecíveis, 64 botijões de gás, peças de vestuário à venda, carroças, cadeiras e caixa de isopor.

Copacabana volta ao normal
Na manhã do dia 1º de Janeiro de 2016, o tráfego limitado nas ruas de Copacabana, na noite do Réveillon, voltou ao normal, e a prefeitura ainda abriu a pista da Avenida Atlântica, próxima aos prédios, no sentido Leme. A faixa que fica do lado da praia fecha aos feriados para lazer.

Na orla, milhares de garis também trabalhavam desde cedo para retirar toneladas de lixo das praias.

A festa na “princesinha do mar” foi a mais cheia, mas a prefeitura também organizou celebrações para 2016 no Parque Madureira, na Praia da Bica (Ilha do Governador), em Ramos, na Praia do Flamengo, Ilha de Paquetá, em Sepetiba e na Praia do Recôncavo. As duas últimas na zona oeste.